
Pescador encontra lagosta rara: probabilidade era de “uma em dois milhões”
O irlandês, Stuart Brown, encontrou o crustáceo azul que afirmou ter sido uma grande surpresa. Depois de tirar algumas fotografias, devolveu-o ao lago onde o encontrou.
Um pescador encontrou, num lago no norte da Irlanda, um raro crustáceo azul. Para Stuart Brown esta foi a captura da sua vida.
A lagosta a foi capturada num pote que estava nas águas do lago do farol Blackhead Lighthouse, como contou Stuart Brown à Press Association. Depois de fotografar a lagosta, Stuart Brown devolveu o animal raro às suas origens.
“A lagosta está algures no lago, a nadar tão feliz tanto quanto puder ser. Espero que se alguém a apanhar, a devolva também.”, frisou.
O pescador descreveu como é que foi o momento da captura.
“Deslizei o pote para o tripulante que o levantou e comentou: ‘Isto é muito azul’. Eu olhei para ele e disse: ‘Sim, sem problema’. Mas eu olhei de novo e disse ‘Isso é muito azul’, afirmou, mostrando-se radiante com a descoberta.
O mais provável de acontecer é encontrar lagostas mais acastanhadas ou avermelhadas, nada tão extremo como aconteceu neste caso.
“Fiz uma pesquisa no Google e a probabilidade de encontrar um animal destes era de uma em dois milhões”, disse à Press Association.
Stuart Brown é pescador desde os 11 anos e tem uma empresa de revenda de marisco.
O irlandês revelou ainda que a descoberta da lagosta azul vai para a lista de “coisas mais estranhas e maravilhosas” que já encontrou no mar.
Em março de 2022, já tinham surgido relatos de descobertas semelhantes, mas a verdade é que Stuart Brown disse que esta foi a primeira vez que ouviu falar.
“Nunca vi uma. Já falei com outros pescadores, bem mais velhos do que eu, e disseram o mesmo, que nunca tinham visto nada igual”, acrescentou.
As lagostas azuis são assim tão raras?
A cor da maioria das lagostas é castanho escuro, mas também podem ter tons mais alaranjados ou avermelhados. As cores mais estranhas têm origem na genética anormal, dizem os cientistas.
A diferença genética pode fazer com que as lagostas produzam mais uma determinada proteína do que as outras, tornando-as com estas cores incomuns.
Alguns biólogos marinhos estimam que a probabilidade de capturar uma lagosta assim é de uma em dois milhões.