“As pessoas gritaram à volta da cabine e um homem à frente da minha irmã até vomitou, por isso não houve qualquer hipótese daquele pico ter passado despercebido por ninguém”, contou um passageiro.

Um voo de Doha, no Catar, para Copenhaga, na Dinamarca, da Qatar Airways, no mês passado, desceu a uma velocidade de 15 metros por segundo, pouco tempo depois de ter descolado. De acordo com o Flightradar24.com, citado pelo Daily Mail esta quinta-feira, o avião chegou a estar a cerca de 250 metros da água.

Andersson, de 43 anos, que viajava com a mulher, dois filhos de 11 e 9 anos e a irmã relatou que após cerca de 70 segundos de levantarem voo, “houve um barulho estranho à medida que o avião ia descendo”.

“As pessoas gritaram à volta da cabine e um homem à frente da minha irmã até vomitou, por isso não houve qualquer hipótese daquele pico ter passado despercebido por ninguém”, contou.

De acordo com o passageiro, a primeira coisa que fez foi olhar para fora da janela para tentar ver o quão baixo estava, “mas estava escuro”, continuou, acrescentando que o filho mais novo “estava aterrorizado”.

“Tentei manter-me calmo por causa dele. Mas passou-me pela cabeça… é isto, estamos a descer”, relatou Andersson, lembrando que “parecia que o avião estava a ser atirado para o chão”. “Foi assustador”, ressaltou.

Segundo o passageiro “tudo estava normal e não houve atrasos”, não fazendo prever nada do que aconteceu. “Descolámos apenas 20 minutos após a hora marcada e disseram que ia ser um voo agradável”, explicou.

O avião seguiu viagem e após ter aterrado, várias pessoas perguntaram às assistentes de bordo o que o tinha aconteceu, mas nenhuma explicação foi dada. 

Atualmente, a causa da súbita descida no início da viagem ainda é desconhecida.

A Qatar Airways disse ao Daily Mail que o incidente foi relatado às autoridades “imediatamente”. “A Qatar Airways tem conhecimento de um incidente no voo QR161 a operar de Doha para Copenhaga a 10 de Janeiro de 2023 e foi imediatamente comunicado às autoridades e está a ser realizada uma investigação interna”, referiu a companhia aérea em comunicado.

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