Tem nove anos e 209 dias e recebeu a distinção do Guinness. A espécie já foi considerada extinta, mas em 1994 foram encontradas novamente pequenas populações destes ratos de bolso do Pacífico.

Pat é o nome do rato de bolso do Pacífico que entrou para o Guinness por ser o mais velho do mundo. O animal californiano tem 9 anos e é assim o detentor do recorde de longevidade.

O nome do rato de bolso foi escolhido em homenagem ao ator Patrick Stewart, da série “O Caminho das Estrelas”.

Esta quarta-feira, Pat foi distinguido pelo Livro de Recordes do Guiness como o rato vivo mais velho sob cuidado humano, com a idade de nove anos e 209 dias, anunciou a San Diego Zoo Wildlife Alliance, organização sem fins lucrativos que opera no jardim zoológico onde o o animal se encontra.

Pat nasceu no San Diego Zoo Safari Park a 14 de julho de 2013, inserido num programa de criação e conservação.

O rato de bolso do Pacífico é muito leve e pertence à espécie dos ratos mais pequenos da América do Norte.

Esta espécie já se estendeu de Los Angeles até ao vale do rio Tijuana, mas, a partir de 1932, diminuiu devido à destruição do seu habitat, causada pelos humanos. O rato de bolso do Pacífico tinha sido considerado extinto, mas em 1994 foram encontradas pequenas populações isoladas em Dana Point, na Califórnia, revela o The Guardian.

Em 2012, a San Diego Zoo Wildlife Alliance iniciou um programa de reprodução com o objetivo de ajudar a salvar a espécie. No ano passado, foram registados 117 nascimentos, com um recorde de 31 ninhadas. Alguns destes ratos serão reintroduzidos na natureza durante a primavera.

Foi a partir de 2017 que os ratos de bolso do Pacífico começaram a reproduzir-se sem ajuda humana, divulgou a San Diego Zoo Wildlife Alliance.

Apesar de não ser um animal muito popular, esta espécie é essencial para os ecossistemas, uma vez que os ratos dispersam sementes de plantas que fazem com que haja uma expansão do seu crescimento, reiterou a organização.

“Este é um reconhecimento muito especial para a nossa equipa e significativo para a espécie. Indica a dedicação e cuidado que nós, como organização, temos com as espécies, desde a maior à mais pequena.”, disse Debra Shier, responsável pelo programa de conservação.