Os testes em Sepang mostraram, na tabela de tempos, que a Aprilia é a única moto, nesta fase da pré-época, capaz de desafiar a Ducati. Maverick Viñales foi terceiro no teste mas não se mostrou particularmente atento aos dados recolhidos pela equipa RNF.
Instado a comentar se foi útil ter mais dois pilotos na equipa satélite para ajudar a recolher dados, Maverick Viñales foi peremptório: ‘São motos diferentes, não tenho dados deles [risos]. Quando se vem para equipa de fábrica e se está num teste as responsabilidades são outras.’
O espanhol acabou os testes a menos de dois décimos de segundo do melhor tempo, obtido por Luca Marini, o que deixa Viñales confiante tendo em conta que grande parte do seu tempo em pista na Malásia foi a testar partes, pelo que acertar com as afinações para uma volta lançada é mais complicado do que parece:
– Eu mudei nem sei quantas partes…muitas vezes é complicado ter um bom ritmo e uma boa moto para conseguir uma volta lançada quando na maior parte das vezes que saio à pista tenho uma parte nova e estou a testá-la. Ainda precisamos de tempo para trabalhar. Mas mesmo assim sinto que podemos melhorar…a velocidade está lá e o tempo por volta também. O que sinto, comparando com o ano passado, é que tenho muito mais velocidade.